Big Biker 2009 – 3ª etapa – Taubaté – SP
O Circuito do Big Biker Taubaté foi palco da minha estréia nas provas de mountain bike, quando iniciei os treinos exclusivos para o Cape Epic 2009.
Por isso, resolvi repetir a mesma prova, na mesma categoria, no mesmo percurso, para testar o meu condicionamento depois de um ano experimentando as provas de bike. Junto com meus amigos da Selva, Rodrigo Alfaia, Renato, Flavia, Mura e Ju, Bruno (desculpa se esqueci alguém), me inscrevi na categoria Sport sub 30.
Queria fazer tudo direitinho antes da corrida, dormir bem, comer, me hidratar, mas como sempre, arrumaram uma festinha no sábado a noite e acabei indo dormir a 01h30min da manha, depois de uma latinha de cerveja. No domingo, acordei às 6h e passei na casa do Renato, tomando café da manha no carro.
Chegamos em Taubaté com folga de horário, encontramos amigos, fizemos a vistoria e esperamos a buzina de largada.
Ate agora não entendi direito de onde começaram a cronometrar o tempo. Os primeiros 4km do percurso foram em comboio por motivos de segurança. Mesmo assim, vi um tombo nada legal no asfalto.
Depois de uma pausa para reagrupar a galera, as motos começaram a acelerar e dali pra frente tava valendo.
Puxei um pouco no inicio e logo na primeira subida passei um pessoal. Mantive o ritmo e aproveitei para ver o visual da região. O tempo estava fechado, mas a escalada começou a me dar calor e já tirei a luva e o manguito.Na seqüência, um downhill rápido esfriou o corpo novamente.
Prova de bike é bem mais solitária que as corridas de aventura, por isso, foquei no pedal e tentei manter uma media alta de velocidade. Achei que estava muito forte e quando ia baixar o ritmo, encontrei com um cara que tava liderando uma das categorias da Pro. Dei um pouco de água e gatorade pra ele e fomos juntos por uns km. Bem na nossa frente, apareceu um garoto de uns 12 anos de idade, subindo um morro a todo vapor...rs, fiquei impressionado com a força do moleque.
Pouco tempo depois, formou um pelotão onde estava um amigo de Campos do Jordão, que estava comigo no Cape Epic. Conversamos sobre a Transrockies e tocamos deitando o cabelo. Nisso veio a segunda escalada do percurso, em uma estradinha molhada, com lama e pedra. Fui na minha, sem olhar para os adversários do lado. Aproveitei para comer e beber.
O downhill do outro lado do morro era demais. Longo, em estrada larga, com bastante pedrisco. Uma ambulância já estava posicionada em uma das curvas, só esperando as ocorrências.
No meio da descida, aquele cara que tava disputando a liderança de uma categoria da Pro apareceu: “ow, puxa ai que perdi a primeira colocação. Me ajuda a buscar o cara” Saí que nem um animal pedalando e encostamos em um pelotão de mais 4 atletas, o que me deu um fôlego. Em um morrinho, o grupo dispersou e resolvi socar a bota e ver no que dava. Passei pela área de apoio babando e abrindo. Vi outro grupinho lá na frente e fui atrás. Quando cheguei um deles disse: “Oba, chegou mais um para nos ajudar”. Falei: “Caraca, vim ate aqui só para pegar um vaco e vocês querem ajuda? Rs....o ritmo deles diminuiu e tomei a frente. Só um deles me acompanhou. Éramos da mesma categoria e ainda faltavam 25km pro final.
Fomos trocando a dianteira, ajudando um ao outro e conversando quando dava. O Agnaldo, nome dele, estava prestes a ter câimbra e eu tava com a perna fritando. Ele disse que devíamos estar entre os 10. Essa noticia me deu forcas e continuamos ritmados. A nossa frente víamos um baita pelotão e queríamos chegar lá de qualquer jeito. Eles estavam sempre umas curvas na frente. Aos poucos fomos diminuindo a diferença.
De volta ao asfalto, faltando apenas 6km, uma galera encostou na gente. Os caras tavam uns animais. Entrei no meio e fui...Nessa hora o Agnaldo abriu uns 200 metros. O pelotão que estávamos buscando tinha se dispersado. Eu olhava aquela reta e torcia para chegar logo. Vi uma placa de 1km para o final! Eba, só mais um sprint e pronto.
Sai do asfalto para uma subidinha de grama, pedalando em pe. A vista já estava embaçada e cruzei a linha de chagada tonto. Quase cai no zig zag de grade que eles colocam para receber a medalha.
Enfim, terminei a prova com a sensação de dever cumprido. Forcei ate o ultimo minuto e me senti bem a prova toda, tirando os últimos 300 metros que já não enxergava, hehehe
Foram 67km, em 2:59:57s. 11º lugar na categoria (quase um TOP 10 rsrs..). 63ª posição de 476 atletas da categoria.
Parabéns a todos que participaram de mais este desafio. Especialmente a Flavia que ganhou na categoria Sport Feminino.
Valeu galera da Selva Aventura. A companhia de vocês é indispensável nestes eventos.
Valeu Agnaldo pelo pedal e por estimular a busca dos adversários.
Valeu Selva pelos treinos.
Valeu Mootiva.com pelo apoio. “Um bom motivo para juntar dinheiro”
Nos vemos na próxima.
O Circuito do Big Biker Taubaté foi palco da minha estréia nas provas de mountain bike, quando iniciei os treinos exclusivos para o Cape Epic 2009.
Por isso, resolvi repetir a mesma prova, na mesma categoria, no mesmo percurso, para testar o meu condicionamento depois de um ano experimentando as provas de bike. Junto com meus amigos da Selva, Rodrigo Alfaia, Renato, Flavia, Mura e Ju, Bruno (desculpa se esqueci alguém), me inscrevi na categoria Sport sub 30.
Queria fazer tudo direitinho antes da corrida, dormir bem, comer, me hidratar, mas como sempre, arrumaram uma festinha no sábado a noite e acabei indo dormir a 01h30min da manha, depois de uma latinha de cerveja. No domingo, acordei às 6h e passei na casa do Renato, tomando café da manha no carro.
Chegamos em Taubaté com folga de horário, encontramos amigos, fizemos a vistoria e esperamos a buzina de largada.
Ate agora não entendi direito de onde começaram a cronometrar o tempo. Os primeiros 4km do percurso foram em comboio por motivos de segurança. Mesmo assim, vi um tombo nada legal no asfalto.
Depois de uma pausa para reagrupar a galera, as motos começaram a acelerar e dali pra frente tava valendo.
Puxei um pouco no inicio e logo na primeira subida passei um pessoal. Mantive o ritmo e aproveitei para ver o visual da região. O tempo estava fechado, mas a escalada começou a me dar calor e já tirei a luva e o manguito.Na seqüência, um downhill rápido esfriou o corpo novamente.
Prova de bike é bem mais solitária que as corridas de aventura, por isso, foquei no pedal e tentei manter uma media alta de velocidade. Achei que estava muito forte e quando ia baixar o ritmo, encontrei com um cara que tava liderando uma das categorias da Pro. Dei um pouco de água e gatorade pra ele e fomos juntos por uns km. Bem na nossa frente, apareceu um garoto de uns 12 anos de idade, subindo um morro a todo vapor...rs, fiquei impressionado com a força do moleque.
Pouco tempo depois, formou um pelotão onde estava um amigo de Campos do Jordão, que estava comigo no Cape Epic. Conversamos sobre a Transrockies e tocamos deitando o cabelo. Nisso veio a segunda escalada do percurso, em uma estradinha molhada, com lama e pedra. Fui na minha, sem olhar para os adversários do lado. Aproveitei para comer e beber.
O downhill do outro lado do morro era demais. Longo, em estrada larga, com bastante pedrisco. Uma ambulância já estava posicionada em uma das curvas, só esperando as ocorrências.
No meio da descida, aquele cara que tava disputando a liderança de uma categoria da Pro apareceu: “ow, puxa ai que perdi a primeira colocação. Me ajuda a buscar o cara” Saí que nem um animal pedalando e encostamos em um pelotão de mais 4 atletas, o que me deu um fôlego. Em um morrinho, o grupo dispersou e resolvi socar a bota e ver no que dava. Passei pela área de apoio babando e abrindo. Vi outro grupinho lá na frente e fui atrás. Quando cheguei um deles disse: “Oba, chegou mais um para nos ajudar”. Falei: “Caraca, vim ate aqui só para pegar um vaco e vocês querem ajuda? Rs....o ritmo deles diminuiu e tomei a frente. Só um deles me acompanhou. Éramos da mesma categoria e ainda faltavam 25km pro final.
Fomos trocando a dianteira, ajudando um ao outro e conversando quando dava. O Agnaldo, nome dele, estava prestes a ter câimbra e eu tava com a perna fritando. Ele disse que devíamos estar entre os 10. Essa noticia me deu forcas e continuamos ritmados. A nossa frente víamos um baita pelotão e queríamos chegar lá de qualquer jeito. Eles estavam sempre umas curvas na frente. Aos poucos fomos diminuindo a diferença.
De volta ao asfalto, faltando apenas 6km, uma galera encostou na gente. Os caras tavam uns animais. Entrei no meio e fui...Nessa hora o Agnaldo abriu uns 200 metros. O pelotão que estávamos buscando tinha se dispersado. Eu olhava aquela reta e torcia para chegar logo. Vi uma placa de 1km para o final! Eba, só mais um sprint e pronto.
Sai do asfalto para uma subidinha de grama, pedalando em pe. A vista já estava embaçada e cruzei a linha de chagada tonto. Quase cai no zig zag de grade que eles colocam para receber a medalha.
Enfim, terminei a prova com a sensação de dever cumprido. Forcei ate o ultimo minuto e me senti bem a prova toda, tirando os últimos 300 metros que já não enxergava, hehehe
Foram 67km, em 2:59:57s. 11º lugar na categoria (quase um TOP 10 rsrs..). 63ª posição de 476 atletas da categoria.
Parabéns a todos que participaram de mais este desafio. Especialmente a Flavia que ganhou na categoria Sport Feminino.
Valeu galera da Selva Aventura. A companhia de vocês é indispensável nestes eventos.
Valeu Agnaldo pelo pedal e por estimular a busca dos adversários.
Valeu Selva pelos treinos.
Valeu Mootiva.com pelo apoio. “Um bom motivo para juntar dinheiro”
Nos vemos na próxima.
É parceiro, eu tava lá, mas cheguei 30 minutos depois de vc. Sobre a prova vc descreveu muito bem e não esquenta, boto fé que em São Luis do Paraitinga vc vai estar entre os 10. Abs.
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